Olá Readers, como estão?
Bom, para quem não gosta do embalo das marchinhas de carnaval uma boa pedida são os livros, mas se
acrescentarmos outros elementos como séries e filmes? O pacote fica completo.
Nessa semana temos algumas
adaptações que estarão surgindo pelas telonas e telinhas, também. Preparados?
Primeiro as telinhas, falaremos
de dois romances distópicos: Delírio e A Seleção.
A FOX encomendou o episódio piloto para a série baseada na trilogia Delírio (Delirium), da autora Lauren Oliver. Inicialmente o projeto era da adaptação dos
livros para o cinema, mas devido à complexidade do enredo e das personagens
optaram pela série que, permitirá explorar todos esses elementos, conforme a
própria Lauren disse em seu Tumblr. “Estou muito empolgada, porque essa sempre foi
minha preferência”.
Lauren falou sobre a preocupação
dos fãs em relação à adaptação, confortando-os dizendo que vê a série como uma
nova interpretação do que ela vem escrevendo e aconselhou-os a não temerem,
pois “os livros sempre serão livros”.
“As talentosas pessoas escrevendo a série Delírio não estão tentando tirar nada
fora da história, mas o objetivo é adicionar e expandir, e nos dar mais tempo
com os personagens que amamos”, toda atenciosa com os leitores.
No site da editora Intrínseca, que publica os livros de
Oliver aqui no Brasil, divulgou em seu site que a atriz Emma Roberts (A arte da
conquista; Se enlouquecer não se
apaixone) foi escalada para interpretar o papel de Lena Haloway no piloto.
Também foi informado que o segundo volume da trilogia, Pandemônio (Pandemonium)
, tem lançamento previsto para março.
Nada foi falado sobre datas de
quando o piloto vai ao ar.
Muito tempo atrás, não se sabia que o amor é a pior de
todas as doenças. Uma vez instalado na corrente sanguínea, não há como
contê-lo. Agora a realidade é outra. A ciência já é capaz de erradicá-lo, e o
governo obriga todos os cidadãos a serem curados quando completam dezoito anos.
As pessoas também enfrentam outras duras imposições das autoridades, como toque
de recolher, fiscalização sobre as artes e intensivo controle através de
escutas telefônicas e agentes nas ruas, sempre atentos a qualquer atividade
suspeita.
Lena Haloway acredita que todas essas regras são para
o bem da população e aguarda ansiosamente o dia de sua intervenção. Essa é a
coisa certa e esperada a se fazer. Mas tudo que ela conhecia e em que
acreditava desmorona no momento em que Lena se apaixona por Alex. Faltando
apenas noventa e cinco dias para sua intervenção, será que Lena ainda escolherá
a cura?
No ano passado já havia sido
gravado um piloto para a série baseada em A
Seleção, de Kiera Cass, cuja transmissão seria pelo canal The CW, o mesmo
de séries como Gossip Girl e The Carrie Diaires. Após ser arquivado e depois
reescrito, foi aprovado um segundo piloto pelo mesmo canal.
Elizabeth Craft e Sarah Fain são
as escritoras e produtoras executivas do projeto e, a atriz Aimee Teegarden
(Friday Night Lights), que estrelou o primeiro piloto, não está mais envolvida
no projeto, conforme o Entertainment
Weekly.
O primeiro piloto fora gravado
antes da publicação do livro, um fator que pode ter comprometido a realização e
continuação do projeto. O livro A Seleção (The Selection) foi publicado no Brasil
pela Editora Seguinte, selo jovem da Companhia de letras. O segundo volume da
série, A Elite (The Elite), está previsto para ser lançado em abril.
Para trinta e cinco garotas, a
Seleção é a chance de uma vida. É a oportunidade de ser alçada a um mundo de
vestidos deslumbrantes e joias valiosas. De morar em um palácio, conquistar o
coração do belo príncipe Maxon e um dia ser a rainha.
Para America Singer, no entanto,
estar entre as Selecionadas é um pesadelo. Significa deixar para trás o rapaz
que ama. Abandonar sua família e seu lar para entrar em uma disputa ferrenha
por uma coroa que ela não quer. E viver em um palácio sob a ameaça constante de
ataques rebeldes.
Então America conhece
pessoalmente o príncipe - e percebe que a vida com que sempre sonhou talvez não
seja nada comparada ao futuro que nunca tinha ousado imaginar.
Ambas as obras são comprados com
Jogos Vorazes, isto se dá em função do tema e terem fortes mulheres como
personagem central.
Por fim, falaremos de uma
adaptação que “pipocará” pelas telonas...
Sob a direção de Brian Percival (Downton Abbey), o best-seller A Menina que
roubava livros (The Book Thief),
do autor Markus Zusak, será adaptado
para o cinema. Segundo o The Hollywood Reporter, o livro
permaneceu na lista dos mais vendidos por mais de 280 semanas, e no Brasil o
livro também é sucesso, são mais de 2 milhões de exemplares, conforme a
Intrínseca.
A atriz franco-canadence, Sophie Nélisse (Monsieur Lazhar), fará sua estreia na língua inglesa como a
personagem título, Liesel Meminger. Integram
o elenco, também, Geoffrey Rush (O discurso do Rei; Piratas do
Caribe:Navegando em Águas Misteriosas) e Emily Watson (Anna Karenina),
ambos interpretarão os pais adotivos da menina.
O filme tem estreia prevista para
2014, conforme o informado pelo site IMDb.
A trajetória de Liesel Meminger é contada por uma
narradora mórbida, surpreendentemente simpática. Ao perceber que a pequena
ladra de livros lhe escapa, a Morte afeiçoa-se à menina e rastreia suas pegadas
de 1939 a 1943. Traços de uma sobrevivente: a mãe comunista, perseguida pelo
nazismo, envia Liesel e o irmão para o subúrbio pobre de uma cidade alemã, onde
um casal se dispõe a adotá-los por dinheiro. O garoto morre no trajeto e é
enterrado por um coveiro que deixa cair um livro na neve. É o primeiro de uma
série que a menina vai surrupiar ao longo dos anos. O único vínculo com a
família é esta obra, que ela ainda não sabe ler.
Assombrada por pesadelos, ela compensa o medo e a
solidão das noites com a conivência do pai adotivo, um pintor de parede
bonachão que lhe dá lições de leitura. Alfabetizada sob vistas grossas da
madrasta, Liesel canaliza urgências para a literatura. Em tempos de livros
incendiados, ela os furta, ou os lê na biblioteca do prefeito da cidade.
A vida ao redor é a pseudo-realidade criada em torno
do culto a Hitler na Segunda Guerra. Ela assiste à eufórica celebração do
aniversário do Führer pela vizinhança. Teme a dona da loja da esquina,
colaboradora do Terceiro Reich. Faz amizade com um garoto obrigado a integrar a
Juventude Hitlerista. E ajuda o pai a esconder no porão um judeu que escreve
livros artesanais para contar a sua parte naquela História. A Morte, perplexa
diante da violência humana, dá um tom leve e divertido à narrativa deste duro
confronto entre a infância perdida e a crueldade do mundo adulto, um sucesso
absoluto - e raro - de crítica e público.
Matheus, 20 anos, estudante de Direito que mora no interior de São Paulo. Apaixonado por livros, músicas, séries, filmes e cães.
Recém abandonado pela saga Crepúsculo e fã de Nicholas Sparks. Nas horas vagas dou uma de cozinheiro, sobretudo doces.
Sonho em conhecer o mundo e quem sabe escrever um livro.
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