A Hospedeira - Stephenie Meyer




Título:  A Hospedeira (The Host)
Autora: Stephenie Meyer
Editora: Intrínseca
Número de páginas: 557
ISBN: 978-85-98078-59-5


Como vão, Readers?

O post de hoje é dedicado a um dos livros que eu mais desejava ler: A Hospedeira.

Gosto muito da autora Stephenie Meyer. Sua escrita, suas personagens, suas descrições, a forma como os livros são narrados, aproximando o leitor daquele mundo criado por ela. Foi uma surpresa A Hospedeira, excedeu minhas expectativas.

O que me atraiu não foi só a estória, o fato de unir ficção científica com romance, despertando em alguns momentos o sentimento de raiva, angústia com o suspense, levados ao riso com as situações cômicas envolvendo um triângulo amoroso, que durante a leitura percebe-se que está mais para um  “quadrado amoroso”, à afeição em momentos de ternura...  Por outro lado, o que atrai é a profundidade e maturidade com o qual os personagens são apresentados, acompanhando o clima criado pela autora.

Vemos um planeta Terra dominado por invasores, nossos inimigos. São chamados de Almas, seres benignos, incapazes de agirem com raiva, violência, sarcasmo, sem o hábito de mentir e muito menos de nutrir o negativismo, claro, se estiverem conscientes. As almas invadem os corpos humanos, com a finalidade de extraírem suas mentes e os ocuparem, mantendo-os íntegros. Dessa maneira eles podem ser usados como se sempre pertencera a tal espécie.



Peregrina, ou Peg, como é chamada pelos íntimos, é uma alma que vivera em vários planetas e em diversas espécies. Em sua primeira vez como humana, é designada a ocupar o corpo de Melanie Stryder, sua hospedeira. No entanto, não era esperado que Melanie resistisse à supressão e continuasse viva, ainda que tenha que dividir o mesmo espaço com a mente da sua parasita.

Sendo assim, ambas passam a coexistir: duas personalidades, duas espécies e duas vivências compartilhadas. Mas os sentimentos e lembranças da hospedeira têm tamanha magnitude ao ponto de interferirem na vida de Peregrina, que ao invés de repudiar os humanos acaba por habituar-se e aos poucos se tornando humanizada.

Com o passar tempo, elas estão tão vinculadas uma à outra que Peregrina passa a decidir seus passos em conformidade com Melanie, e mais que isso, a vida de Mel começa a ser a de Peg. Como agir, o que sentir, e até... amar. O amor em questão não era o das almas, que o faziam com todos, mas um amor humano, tanto por Jamie, irmão caçula de Mel, quanto por Jared, o homem da vida dela.

“O que tornava este amor humano muito mais desejável para mim que o amor da minha própria espécie? Seria porque era exclusivo e caprichoso? As almas ofereciam amor e aceitação a todos. Será que eu necessitava de um desafio maior?”
Deixando-se levar por “sua” humana, Peg parte em uma viagem em busca dos resquícios de sua família, àqueles homens, por assim dizer, que estavam ao lado da hospedeira quando ainda era humana e lutava para sobreviver. Nessa viagem a vida delas muda de modo inacreditável; novas descobertas, novos sentimentos, novos laços, pontos de vista alterados, enfim, uma vida que não sabiam se seria possível diante das circunstâncias as quais se encontravam.  


“Eu não sabia por que desejara tão desesperadamente experimentá-lo. Tudo o que sabia, agora que o experimentara, é que valia todo grama de risco e angústia que custava. Era melhor do que eu havia imaginado. Era tudo.”

A narrativa desenvolve-se pela perspectiva de Peregrina, como ela se sente, sua percepção e visão de tudo o que acontece com ela e com todos ao seu redor e também seus diálogos com sua hospedeira.

Uma leitura envolvente, levando a vibrar com os personagens, não só Peg, mas Melanie, Jamie, Jared e os demais que surgem no decorrer das 557 páginas. Claro, em alguns momentos é tudo muito monótono, mas defendo, uma estória como essa precisa de explicações para que possa fluir, assim o faz Meyer.

Já em março deste ano A Hospedeira chega às telonas. Faz pouco tempo que chegou ao fim a franquia da Saga Crepúsculo e a Tia Steph já emplacou outra adaptação de sua obra. Não perde tempo, hein?

Desde 2011 o filme tem data certa de lançamento: 23 de março de 2013. A atriz que enfrentou o desafio de interpretar Peregrina/Melanie é Saoirse Ronan (Hanna; Um Olhar do Paraíso), já o amado Jared, é interpretado por Max Ions (A Garota da Capa Vermelha). Além do casal o elenco conta com Chandler Canterbury (Presságio), Diane Kruger (Bastardos Inglórios; Desconhecido), Jake Abel (Percy Jackson e o Ladrão de Raios) e Frances Fisher (Titanic).

Como diretor Andrew Noccol, responsável por dirigir filmes como O Preço do Amanhã, Gattaca- Experiência Genética e O Show de Truman.

Para aumentar a expectativa e entrar no clima, o trailer e a música de fundo, da banda Imagine Dragons.







Matheus Gonçalves
Matheus Gonçalves
Matheus, 20 anos, estudante de Direito que mora no interior de São Paulo. Apaixonado por livros, músicas, séries, filmes e cães. Recém abandonado pela saga Crepúsculo e fã de Nicholas Sparks. Nas horas vagas dou uma de cozinheiro, sobretudo doces. Sonho em conhecer o mundo e quem sabe escrever um livro.

Ideval Junior

Capricorniano. Blgoueiro nos tempos livres. Adimirado pela sua Estante. 18 anos.

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